
This text is written in first person because Jardin d’Époque is a project built with two hands and eight paws! A personal project that begins with my return to Portugal and to my birth city, Porto.​​
​
After various academic trainings and professional experiences between classical ballet and the choreography world, between architecture and design… And in the last few years, mostly between cultural programming and production, cinema, photography and research of the modern period of different artistic disciplines… I realized that it is time to wake up slowly. To change from the central Europe’s snow and cold to the mild climate of the west part of the Iberian Peninsula… To see the sea everyday while Margarida and Bolota dig holes in the sand… And to breathe lovely things in each inhalation.
​
Flowers were always part of my memories. I remember the nights spent at the dinner table with my mother making paper dahlias. The walks through the garden, also with her, picking yellow flowers that later were transformed into crowns, necklaces and bracelets using a needle and thread.
​
In the last couple of years, I lived in France and I quickly got used to buying flowers in a weekly basis, like other necessity goods such as fruits or vegetables. So, I decided to learn more about them and to make them a constant presence in my daily life.
​
Jardin d’Époque is the seasonal garden in which I work every day in order to provide flowery moments and memories to everyone. From the small presents that brighten our day or our house, to the more ambitious projects that decorate the most special days and ceremonies.
​
Welcome to my garden…
​
​
Este é um texto escrito na primeira pessoa, porque o Jardin d’ Époque é um projecto a duas mãos e oito patas! Um projecto pessoal que começa com o meu regresso a Portugal e à minha cidade natal, o Porto.
​
Depois de uma série de formações académicas e experiências profissionais entre o ballet clássico e o mundo coreográfico, entre a arquitectura e o design… E nos últimos anos, sobretudo, entre a produção e a programação cultural, passando pelo cinema, fotografia e investigação do período moderno em diferentes disciplinas artísticas… Percebi que chegou a altura de acordar devagar. De trocar o frio e a neve da Europa central pelo clima temperado do oeste da Península Ibérica… De voltar a ver o mar todos os dias enquanto a Margarida e a Bolota escavam na areia… E de respirar coisas bonitas a cada inspiração.
​
As flores sempre fizeram parte do meu imaginário. Lembro-me dos serões na mesa de jantar com a minha mãe a fazer dálias de papel e dos passeios pelo campo, também com ela, a apanhar flores amarelas que depois, com uma agulha e linha, transformávamos em coroas, colares e pulseiras.
​
Nos últimos anos vivi em França e depressa me habituei a comprar flores semanalmente, como um bem de primeira necessidade semelhante às frutas e aos vegetais. Decidi por isso aprender mais sobre elas e fazer com que passassem a ser uma presença constante no meu quotidiano.
​
O Jardin d’ Époque é o jardim sazonal com o qual trabalho diariamente, para levar a toda a gente momentos e recordações floridas. Desde o mimo pontual que nos alegra o dia e a casa, aos projectos mais ambiciosos que decoram os dias e as cerimónias mais especiais.
​
Sejam bem-vindos ao meu jardim…
​​
Ema